sábado, 19 de setembro de 2009

MONET

Monet pintando ao ar livre (Sargent)


Eugène Boudin foi um pintor francês de paisagens e marinhas que conhecendo Monet o influenciou a fazer pintura ao ar livre, levando-o em passeios a paisagens próximas com a finalidade de as pintar. Como seu amigo que era, convenceu-o de que se pintasse ao ar livre as suas paisagens teriam mais vida do que aquelas surgidas no atelier.
Boudin dizia " ... tudo o que é feito directamente no respectivo lugar possui uma força, uma intensidade e uma vivacidade impossíveis de recriar no atelier". Monet compreendeu e soube interpretar estas palavras tornando-se mais tarde num grande pintor impressionista, dedicando a sua vida à descoberta das sensações que a realidade nomeadamente a paisagem oferece ao olho humano.

MALHOA

Pintor de paisagens e do" sol português"

Nos finais do século XIX co o movimento artístico designado Naturalismo surge a pintura de paisagens com género independente.

Os pintores começaram a considerar que a natureza pode,só por si, ser o principal tema das suas obras de arte. Assim em vez de pintarem apenas no seu atelier, passam a pintar ao ar livre. São deixados de lado os temas até aí dignos de serem representados- episódios da mitologia Grega, da religião cristã ou da história nacional. O pintor passa a reparar nos aspectos do quotidiano, do dia-a-dia.

Em Portugal o Naturalismo foi iniciado sobretudo por um grupo de artistas que se reunia na Cervejaria Leão D'Ouro em Lisboa, na decada de 1880.Esse Grupo ficou conhecido por " Grupo Leão" José Malhoa era um desses artistas. Malhoa sempre pintou paisagens. Gostava de tirar apontamentos directos, ao ar livre.
Foi com este espírito que também eu quis experimentar esta diferente sensação de pintar ao ar livre. Assim em Agosto de 2008 pela primeira vez saia do meu atelier e rumava à praia de Mira para participar na primeira edição " Pintar a Praia de Mira ". Juntamente com outros 7 pintores Passamos um dia diferente num ambiente diferente ao lado de muita gente que observava atentamente cada pincelada ou rabisco que faziamos na tela. Foi uma experiencia única, que nunca vou esquecer, pois foi a partir desta primeira experiencia que outras surgiram de seguida
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